Algumas preciosidades morrem baixinho
Algumas preciosidades morrem baixinho, em degradê.
Como morrem as tardes.
Como morrem as flores.
Como morrem as ondas.
Quando a gente percebe, já é noite e o céu, se está disposto a falar, diz estrelas.
Quando a gente percebe, as pétalas já descansam o seu sorriso no colo do chão.
Quando a gente percebe, o canto da onda já enterneceu a areia.
Muitas dádivas que nos encontram, que nos encantam, têm seu tempo de viço, sua hora de recado, e seu momento de transformação em outro jeito de lindeza.
A noite também é bela do jeito dela.
As pétalas caídas viram húmus para fertilizar o solo que dirá a vez de outras flores sorrirem.
A areia molhada conta a canção da onda e da sua acolhida terna para a nossa vida descalça.
Lutar contra a impermanência da cara das coisas é feito tentar prender o azul macio das tardes, segurar o viço risonho das flores, amordaçar as ondas.
É inútil.
Costumamos esquecer que não podemos impedir a mudança: tudo dança a coreografia sábia e implacável da impermanência.
Mas a música daquilo que verdadeiramente nos toca com amor, não importa o quanto tudo mude - e tudo muda -, não deixa nunca mais de tocar e viver, de algum jeito, no nosso coração.
Mensagens Relacionadas
Vi uma borboleta de cor viva Em direção a
Vi uma borboleta de cor viva
Em direção a um jardim de flores com cores vivas
Era bem livre e brincava de voar
No jardim perfumado repousava e se protegia em meio as cores
Que …
Eu dançaria com você na chuva Te daria abraços
Eu dançaria com você na chuva
Te daria abraços demorados
E colocaria flores nos seus cabelos
Estaria sempre perto nos dias tristes
Eu te protegeria quando tivesse medo
Quero me livrar do mundo, tão cinza Quero colorir meu mundo, com flores Quero preparar meus olhos pro cinza Quero enxergar o mundo, com cores.
Quero me livrar do mundo, tão cinza
Quero colorir meu mundo, com flores
Quero preparar meus olhos pro cinza
Quero enxergar o mundo, com cores.
Da vida não se leva nada
Eu…