A ARTE EM SEU VALOR E GLAMOUR
A ARTE EM SEU VALOR E GLAMOUR
Toda arte - seja música, canto, dança, pintura, literatura, teatro…, enfim: a "verdadeira" ARTE - tem um "que" de divino! Já parou para observar as pinturas de Van Gogh, Góia, Picasso, etc? E o que dizer de Michelângelo em A Capela Sistina? É pura magia que transcende a alma! impressiona, conectando-nos com a divindade interna de cada um.
A músca clássica nos faz levitar e dá a impressão de que estamos saindo do corpo: se não estivermos preparados para ouvi-la, sentimos medo e se não formos corajosos, fugimos da música, fugimos do que é divino.
O canto, em sua delicadeza, parece nos purificar a alma.
A dança (clássica) parece nos retorcer o corpo, deixando-o em leveza e bem-estar.
A literatura nos leva a um mundo fantástico e imaginário que jamais encontraremos em realidade.
E a verdadeira "ARTE TEATRAL", em sua plena magia, é capaz de nos conectar coração, alma e mente, nos fazer viver as mais belas loucuras, os mais belos sentimentos, chorar todos os prantos e sorrir todos os risos, nos faz amar e ser amados, nos faz mentir em viver a mais plena felicidade quanto que a felicidade maior é viver o teatro em sua plenitude.
É ver com a alma, pensar com o coração, sentir de todas as maneiras o seu encanto.
Tudo isso porque é uma das formas como Deus se manifesta, da maneira mais efêmera.
Mas eis que entre a arte e seus operadores, para equilíbrio de todas as coisas, surge o "demônio" enciumado e, com falsas promessas, oferece o coquetel da perdição, um cálice contendo os piores ingredientes: o pior deles, o pai de todos os outros, é o egoismo, inflado pelo orgulho e a vaidade, pela inveja e a ambição.
Ainda bem que a atividade teatral não se pratica sem um líder, que é o diretor.
E como todo bom líder, com espírito nato da liderança, nasceu para saber arrancar o melhor de cada um, buscar no íntimo dos seus dirigidos o que tem de mais magnífico dentro de si e fazer isso aflorar em divina magia, para a verdadeira beleza da mais efêmera das artes, que é o teatro.
E assim embelezar mais e mais o nosso mundo.
Mas o "demônio', com sua típica malícia, foi ao diretor o primeiro a oferecer o coquetel da perdição.
O qual, na prepotência típica dos diretores de arte, revelou que ele seria, se não o único, o primeiro a merecer todas as benesses do espetáculo.
Afogou-se em profundo gole colocando em perigo a beleza harmônica que o "CRIADOR MAIOR" nos colocou à disposição.
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