Casa velha
Casa velha;
Cheira poeira, mofo.
As árvores te dão as sombras;
As sombras te descansa no calor.
O sol ilumina sua imagem.
Casa velha tu és!
Nas noites és sombria;
Ninguém se aproxima;
O medo domina.
Casa velha;
Quem te quer, quem te deixou?
Continua no mesmo lugar;
Casa velha;
Que te renovas?
Paredes rachadas,
Telhado quebrado;
Quarto escuro;
Sala sem luz…
Mas ainda seduz.
Houve alguém,
A quem te planejou,
Nunca esquece…
Teu coração padece.
Mas ainda há forças,
Continua em pé.
Sobrevive o frio do inverno sozinha,
Mas casa velha…
Não de seu tempo…
Mas, de um passado.
Seus olhos molhados.
Sabe…
Há alguém do outro lado…
Que ainda te quer.
Passaram-se os dias…
A luz retornou.
A alegria bate a porta…
A porta se cai,
És tu que anseia,
Que adentre alguém…
E viva contente…
Em seu interior.
Paulo Sérgio Krajewski.
31 de Março de 1998.
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