SONETO CAIPIRA
SONETO CAIPIRA
Fogão de lenha na poesia a poetar
Panela a chiar, vastidão pela janela
Cheiro da noite no negror sem tramela
Desprendendo olor na roça aformosear
O entardecer se tingindo de canela
No céu estrelas soturnas a navegar
Em uma sensação de paz, de amar
Amassando jeito mateiro na gamela
É só silêncio, cigarro de palha a pitar
Saudade esfumaçada na luz de vela
Arando sensos num canoro devanear
Depois, uma pitada de solidão donzela
Acalentando as lembranças a revigorar
Ah, gostoso a vida caipira na sua tutela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Mensagens Relacionadas
Agora vai Vai pousar em outros braços Conhecer novos fracassos
Agora vai
Vai pousar em outros braços
Conhecer novos fracassos e viver uma ilusão
Agora vai
Vai provar novos amores
Fantasias multi cores, mas não queira solidão
E …
Me inspira
Me inspira! Respira, sim, ela me pira, essa moça vestida de caipira com sorriso que do sério me tira.
No dia que falei à lua, no meio da rua, no teto de céu, pedi a Deus que me desse a sentença,…
NOIS É CAIPIRA MAIS É ISPERTO
NOIS É CAIPIRA MAIS É ISPERTO
Uai, sô!
Dirma achô,
Que minero era borocoxô.
Mais inganô.
Nem com o vento,
A subida implacô.
No quarto ficô,
Na eleição …
E que nunca me falte a boa música
E que nunca me falte
a boa música, gente divertida, o som do violão,
a moda caipira juntando a família,
o cafuné pra dormir e tentadores desafios.
UM CAIPIRA SORTÊRO E SANFONÊRO (poeta Caipirinha)
UM CAIPIRA SORTÊRO E SANFONÊRO
(poeta Caipirinha)
Sinhá, eu num sei falá
Num tive iscola pra estudá
Nem cunsigo cum as letra
Esparramá pra iscrevê
Coisas bunitas pr…