SONETO CAIPIRA
SONETO CAIPIRA
Fogão de lenha na poesia a poetar
Panela a chiar, vastidão pela janela
Cheiro da noite no negror sem tramela
Desprendendo olor na roça aformosear
O entardecer se tingindo de canela
No céu estrelas soturnas a navegar
Em uma sensação de paz, de amar
Amassando jeito mateiro na gamela
É só silêncio, cigarro de palha a pitar
Saudade esfumaçada na luz de vela
Arando sensos num canoro devanear
Depois, uma pitada de solidão donzela
Acalentando as lembranças a revigorar
Ah, gostoso a vida caipira na sua tutela
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Mensagens Relacionadas
Eu sou um caipira que gosta de pensar
Eu sou um caipira que gosta de pensar…
Cheguei a conclusão de que a ant-matéria e matéria escura são a mesma coisa em estágios diferentes, ambas tem propriedade de agregação atômica inversamente…
Percebo que sou um caipira preso na liberdade de Goiânia
Percebo que sou um caipira preso na liberdade de Goiânia. Tenho vontade dar uns cascudos na cabeça de quem plantou prédios, um lado do outro, no Setor Bueno. Penso que o pior lugar de Goiânia para se …
#doracinonaves#versos#caipirasFeliniana Agora penso Qui boca é essa? Qui mata a sede e beija Flores
Feliniana
Agora penso
Qui boca é essa?
Qui mata a sede e beija Flores
É a porta perfeita dos desejos indiscretos
Iscondi sorrisos di infância
Agora penso
Qui …
O peão fulco firme igual prego em vigóta de peroba
O peão fulco firme igual prego em vigóta de peroba, não chupa o mel da abelha, ele come a abelha com o ferrão
#versos#caipiras#feliperodriguesSobre o roceiro
Sobre o roceiro:
Dizem que nóis é Jacu
E até que nóis é burro
Burro tem muita serventia
Labuta por todo dia
Não tem tempo pra frescura
Trabaia de sol a sol
Pr…