As impressões digitais
As impressões digitais
Eu nasci e cresci debaixo das estrelas do Cruzeiro do Sul.
Aonde quer que eu vá, elas me perseguem.
Debaixo do Cruzeiro do Sul, cruz de fulgores, vou vivendo as estações de meu destino.
Não tenho nenhum deus.
Se tivesse, pediria a ele que não me deixe chegar à morte: ainda não.
Falta muito o que andar.
Existem luas para as quais ainda não lati e sóis nos quais ainda não me incendiei.
Ainda não mergulhei em todos os mares deste mundo, que dizem que são sete, nem em todos os rios do Paraíso, que dizem que são quatro.
Em Montevidéu, existe um menino que explica:
— Eu não quero morrer nunca, porque quero brincar sempre.
p.
267
Quando eu já não estiver, o vento estará, continuará estando.
(O ar e o vento, p.
269)
A ventania
Assovia o vento dentro de mim.
Estou despido.
Dono de nada, dono de ninguém, nem mesmo dono de minhas certezas, sou minha cara contra o vento, a contra-vento, e sou o vento que bate em minha cara.
p.
270
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