Silêncio da perda

Parece um dia comum, mas o céu está mais cinza.
Meus olhos inchados.
A casa está num silêncio constante.
É outono, mas as folhas estão intactas em seus galhos.
Garganta seca e um frio na barriga.
Hora de se despedir da minha mãe.
Olho para ela.
Ela não me escuta mais, não me vê.
Difícil pensar em como será daqui pra frente.
Mas vou seguir conforme ela me pediu: “Tudo sempre acaba bem.
Seja feliz! ”