Lembrança
Ontem me veio à memória um fato ocorrido há vários anos.
Voltava para casa, dirigindo, quando prestei atenção no carro da frente.
A motorista conduzia duas crianças e pareciam falar todas ao mesmo tempo.
De repente, ela levantou a mão esquerda e começou a bater ritmadamente no espaço entre a janela e o teto do carro.
Quando o sinal fechou, na esquina da padaria Bela Portuense, emparelhei o veículo com o dela e a reconheci.
Era uma ex-aluna muito querida, com suas duas filhas, voltando do Colégio.
Não tagarelavam, como pensei, mas cantavam juntas.
Nem me viram, envolvidas que estavam na música de louvor a Deus.
Não me lembro se acompanhavam um CD ou cantavam à capela.
Só sei que era uma melodia conhecida, muito linda.
O sinal abriu e lá se foram elas, espalhando pelo ar o eco das suas belas vozes.
E o tempo passou…
Explico por que me lembrei dessa cena ontem à noite, durante o culto na IPI de S.
Caetano do Sul.
Estavam na igreja as personagens daquele carro, da família Artigas Costa, juntas com o pai, Edmilson, e o César, marido da Carol.
Os três jovens se posicionaram à frente para louvar a Deus com instrumentos e com as vozes, em companhia de outras irmãs queridas.
Momento lindo e emocionante, de comunhão e de entrega! Pude, então, agradecer ao Senhor por eles e por todos os outros que tocam e cantam para o louvor da sua glória.
Pareciam mesmo consagrados e muito conscientes de que “prazer maior não há/ que me render e te adorar.”
Muito sábio o conselho de Provérbios 22:6 : “Ensina a criança no caminho em que deve andar e ainda quando for velho não se desviará dele.”
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