Aquele que não tem memória arranja uma de papel.
Um homem pode esquecer em dois anos o que levou vinte para aprender.
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São perigosos sobretudo os velhos que guardaram a lembrança das coisas e perderam a das suas repetições.
A memória é muitas vezes a qualidade da estupidez; ela caracteriza geralmente os espíritos pesados, os quais torna ainda mais pesados, mercê da bagagem com que os sobrecarrega…
Toda a teoria sobre a memória implica uma pressuposição sobre o ser do passado.
Nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito…
A memória é o essencial, visto que a literatura está feita de sonhos e os sonhos fazem-se combinando recordações.