Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra a guerra

Os poetas odeiam o ódio e fazem guerra a guerra.

Amor

Amor, quantos caminhos até chegar a um beijo, que solidão errante até tua companhia!

Refugiei-me na poesia com ferocidade de tímido.

Sempre, sempre te distâncias entre as tardes onde o crepúsculo corre maculando as estátuas.

Amo-te como se amam certas coisas obscuras, secretamente, entre a sombra e a alma.

Saudade é amar um passado que ainda não passou. É recusar o presente que nos magoa. É não ver o futuro que nos convida.

E quando surges todos os rios se ouvem no meu corpo, sinos fazem estremecer o céu, enche-se o mundo com um hino.