Nunca havia pensado por esse lado
Nunca havia pensado por esse lado.
Morte nunca havia estado na minha pauta.
Até agora,
até anteontem.
Talvez daqui por diante eu aprenda a valorizar mais
o que realmente …
Sábado bucólico
Sábado bucólico.
Solidão.
Preciso muito encontrar minha princesa pálida.
Ou alguma mucama de ébano…
Samedi flambé
Samedi flambé. Net e elucubrações debaixo do umidificador. Saudades do inverno em Namche Bazaar. Saudades de andar por aí. Saudades…
#ranieregoncalves#saudadesNossa vida é feita de rótulos
Nossa vida é feita de rótulos.
Infelizmente julgamos os outros
pelas informações imediatas
que temos ao nosso alcance,
ou seja: pelas aparências.
Se assim é
assim t…
Esse ano foi como ir de ônibus a
Esse ano foi como ir de ônibus a São José
do Rio Preto: demorado,
quente
e cheio de abacaxis pelo caminho.
Lá vem a chuva molhando a pastaria ao som atroado dos coriscos
Lá vem a chuva molhando a pastaria
ao som atroado dos coriscos.
Farfalham árvores borrifando
de perfumes o ocaso.
Ubiquidade
Ubiquidade.
É triste essa sensação psicótica
que estamos sempre sendo vigiados
e que ao menor erro
poderemos ser punidos.
Esse é o lado mais cruel
e alienante das r…
Saudades de sábados comuns
Saudades de sábados comuns. Com sorrisos e cervejas…
#saudades#ranieregoncalves#cervejaDeitado em berço esplêndido
Deitado em berço esplêndido.
Eternamente
digerindo problemas alheios.
Negros neurônios na gosma fluida.
Lentas sinapses.
Acho que seria um casal lindo
Acho que seria um casal lindo: Você sorrindo
e ele digerindo seus sorrisos
com a ajuda do velho omeprazol.
Os arrotos seriam
pura poesia coelhiana.
Antes amor e alegria
Antes amor e alegria.
Hoje reumatismos e melancolia.
Amanhã a sete palmos numa tumba fria.
Tempo que cura e mata. Tempo que enruga tudo. Tempo que nos faz olhar pra trás quando já é tarde.
Tempo que cura e mata.
Tempo que enruga tudo.
Tempo que nos faz olhar pra trás
quando já é tarde.
E vem o tempo que tudo leva e tudo consome.
Até mesmo deuses e reinos ce…
Ando ridico de palavras
Ando ridico de palavras,
escravo de mesmices.
Fico triste de domingos vazios.
De pequenas lamparinas
que iluminam mas não aquecem.
Assim sigo tomando os mesmos venenos,
(…Continue Lendo…)
Polilinda com seu batom vermelho rasgando a noite
Polilinda com seu batom vermelho rasgando a noite.
Volúpia e dor.
É quinta e as tulipas continuam amarelas em Amsterdam.
Uma brasa queima meu pescoço
Uma brasa queima meu pescoço.
Acho que deve ser minha inocência.
Carne trémula.
Olhos e olhares.
Imaculados desejos.