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Meus lábios saúdam à vida

“Meus lábios saúdam à vida, rijos e pálidos, jamais regados por beijos apaixonados.”

Não é o corpo que dita a beleza real, mas os olhos profundos que abraçam a alma.

“Sou apaixonado pelas obras de arte sob justificativa da imobilidade - o único amor que jamais poderá ferir, tampouco iludir a palidez em minh'alma.”

Viver em desgosto é acamar aos sonhos.

“A dor da ausência faz-nos desejar a cólera da partida.”

No Brasil, enquanto a estagnação das "escolas" for mais importante que a excitação curiosa das crianças, a educação que se pratica não será solução!

O romantismo é sinfônico baile de cores mas, direi-lhe então que, uma vez entrelaçadas, têm-se eterna escuridão.

"Destrua minha vida, não fale mais comigo e morra sozinho! " - assim dizia a carta à Vincent naquela noite estrelada.

Dilacerar sonhos é retroceder na evolução humana.

“Em tempo algum jures amor - tempos de indiferença, escarram-se vidas, degustam-se semblantes.”

Na universidade da vida, o tempo leciona as lições que não são compreendidas com leveza.

Amores platônicos são pestes incuráveis, lastimosos aqueles cujo bem-querer é nutrido pela ilusão.

“Acostumei-me à cínica banalidade da vida - meus olhos trêmulos vêem monstros em vestes angelicais, a maldição dos cegos apaixonados.”

“O artista é um dramático - celebra nos lábios ora fadiga, ora desgosto.”

Não há inimigos nos amores platônicos!