Alguns cigarros a menos, algumas fome a mais.
Alguns cigarros a menos, algumas fome a mais.
Abandonei meus maiores vícios, quanta saudade.
Acho que esse conto termina por aqui.
Estou a escrever poemas livres e brancos, sem rima, sem métrica, vendo fotos antigas da época que ainda nos completávamos e que juntos estávamos nas imaginações mais delirantes.
Indubitavelmente, irreversivelmente, inconfundivelmente ele.
Eu ainda o amo, é como ter que explicar o inexplicável.
Eu o amo e ponto.
É fato, é carne, é gesto, é fome.
Para esquecê-lo precisava de um gesto mais ríspido para que eu pudesse detestá-lo ou temê-lo, mas não queria.
Após abandonar o cigarro, abrir mão de Pedro, desistir de mim, Hellen, morri.
Pego o telefone e ele nem sequer me liga para me avisar de uma improvável volta, então eu ligo.
Ele desliga.
Eu ligo, ele desliga.
Eu ligo, ele desliga.
Eu ligo…
- Alô?!
- Oi… -… Um suspiro…
- Ainda te amo.
- Também.
- Lágrima de alegria corre involuntariamente sobre meu rosto.
Viver tudo de novo?… Acendi outro cigarro.
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