Não deixava rastros Não contava os passos Não mudava a rota Pra não se perder
Não deixava rastros
Não contava os passos
Não mudava a rota
Pra não se perder
Era tão precisa
Pouco atrevida
Tinha até juízo
No anoitecer
E os seus pecados
Foram perdoados
Era quase Santa
Pra não mais dizer
Quase não vivia
E a vida passava
Não tinha rasuras
Para esconder
A perfeição era o seu fetiche
Mas quem foi que disse
Que perfeita podia ser
Era uma estranha,
Seu maior defeito
Era ter no peito
Um coração inteiro
E não saber viver!
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