O Amor – Poesia futurista

O Amor – Poesia futurista
A Dona Branca Clara
Tome-se duas dúzias de beijocas
Acrescente-se uma dose de manteiga do Desejo
Adicione-se três gramas de polvilho de Ciúme
Deite-se quatro colheres de açucar da Melancolia
Coloque-se dois ovos
Agite-se com o braço da Fatalidade
E dê de duas em duas horas marcadas
No relógio de um ponteiro só!

#poemas#oswalddeandrade#modernismo 0.9K

Mensagens Relacionadas

Ode ao Burguês

Ode ao Burguês
Eu insulto o burgês! O burguês-níquel,
o burguês-burguês!
A digestão bem feita de São Paulo!
O homem-curva! o homem-nádegas!
O homem que sendo francês, …

(…Continue Lendo…)

#poemas#modernismo#mariodeandrade

De uma cantante alegria onde riem-se as alvas

De uma cantante alegria onde riem-se as alvas uiaras
Te olho como se deve olhar, contemplação,
E a lâmina que a luz tauxia de indolências
É toda um esplendor de ti, riso escolhido no…

(…Continue Lendo…)

#mariodeandrade#modernismo#poemas
Relógio

Relógio

Relógio
"As coisas são
As coisas vêm
As coisas vão
As coisas vão e vêm
As horas
Vão e vêm
Não em vão"

#oswalddeandrade#modernismo#poemas
Senhor Que eu não fique nunca Como esse velho inglês Aí

Senhor Que eu não fique nunca Como esse velho inglês Aí

Senhor
Que eu não fique nunca
Como esse velho inglês
Aí do lado
Que dorme numa cadeira
À espera de visitas que não vêm

#poemas#velhice#oswalddeandrade#modernismo

Quanta honra ouvir Manuel Bandeira Ensina pela nostalgia Propõe-se com

Quanta honra ouvir Manuel Bandeira
Ensina pela nostalgia
Propõe-se com singeleza
Os jovens não escutam Manuel Bandeira
Não sei se já sabia
Ele escreve como ser na vida (…Continue Lendo…)

#modernismo#adultos#educacao#geraldoneto#poemas#jovens

Poema da cachoeira

Poema da cachoeira
É a mesma estação rente do trem
Toda de pedra furadinha
Meu pai morou alguns anos aqui
Trabalhando
Um dia liquidou
Ativo passivo
Cinco gali…

(…Continue Lendo…)

#modernismo#oswalddeandrade#poemas