Écloga (imitado de Alberto de Oliveira)
Écloga (imitado de Alberto de Oliveira)
Tirsis, enquanto Melibeu procura
Esgarrado caprídeo, sonolento
Deita-se à sombra de pinhal e o vento
Escuta, olhando os cirros pela altura.
Chega porém das vargens Nise pura,
Que o tem preso a seus pés, e ele, sedento
De amor, mais o de sonhos lesto armento
Guarda, que esse, de capros, na planura.
Passa-lhe a ninfa ao lado.
Ele então muda
O olhar para essa frol de primavera,
E diz, vendo-lhe os lábios e o regaço:
- Ai se eu pudesse, em vez da à frauta ruda,
Minha boca na tua, não tivera
Então escuro o engenho, e o corpo lasso.
Mensagens Relacionadas
Não sou Mário Quintana Piorou ser Manuel Bandeira Agora não
Não sou Mário Quintana
Piorou ser Manuel Bandeira
Agora não sei quem vai escrever
O poema de minha vida inteira
Alerta
Alerta
Lá vem o lança-chamas
Pega a garrafa de gasolina
Atira
Eles querem matar todo amor
Corromper o pólo
Estancar a sede que eu tenho doutro ser
Vem do flan…
Por esse mundo de águas
Por esse mundo de águas, junho, 27
Manu,
Estamos numa paradinha pra cortar canarana da margem pros bois de nossos jantares. Amanhã se chega em Manaus e não sei que mais coisas bonitas enxe…
A SERRA DO ROLA-MOÇA
A SERRA DO ROLA-MOÇA
A Serra do Rola-Moça
Não tinha esse nome não…
Eles eram do outro lado,
Vieram na vila casar.
E atravessaram a serra,
O noivo com a noiva dele
(…Continue Lendo…)
De acordo com Mario de Andrade
De acordo com Mario de Andrade, havia uma gota de sangue em cada poema…Eu na minha mania de excesso, além do sangue trago em meus versos, as lagrimas da alma e as representações de cicatrizes que não …
#poemas#beatrizfreireguimaraes#modernismoPoema da cachoeira
Poema da cachoeira
É a mesma estação rente do trem
Toda de pedra furadinha
Meu pai morou alguns anos aqui
Trabalhando
Um dia liquidou
Ativo passivo
Cinco gali…