
Senhor Que eu não fique nunca Como esse velho inglês Aí
Senhor
Que eu não fique nunca
Como esse velho inglês
Aí do lado
Que dorme numa cadeira
À espera de visitas que não vêm
Mensagens Relacionadas
Poema da cachoeira
Poema da cachoeira
É a mesma estação rente do trem
Toda de pedra furadinha
Meu pai morou alguns anos aqui
Trabalhando
Um dia liquidou
Ativo passivo
Cinco gali…
Não devemos servir de exemplo a ninguém Mas podemos
Não devemos servir de exemplo a ninguém
Mas podemos servir de lição
Já dizia Mário de Andrade
é só aprendermos
a observar os sinais
do universo
da linguagem
d…
Por esse mundo de águas
Por esse mundo de águas, junho, 27
Manu,
Estamos numa paradinha pra cortar canarana da margem pros bois de nossos jantares. Amanhã se chega em Manaus e não sei que mais coisas bonitas enxe…
O Poeta Come Amendoim
O Poeta Come Amendoim
Mastigado na gostosura quente de amendoim…
Falado numa língua curumim
De palavras incertas num remeleixo melado melancólico…
Saem lentas frescas triturada…

Não sou Mário Quintana Piorou ser Manuel Bandeira Agora não
Não sou Mário Quintana
Piorou ser Manuel Bandeira
Agora não sei quem vai escrever
O poema de minha vida inteira
Semana de Arte Moderna de 1922
Semana de Arte Moderna de 1922: Mário de Andrade era um idiota presunçoso, Oswald um picareta esperto. Do movimento, só sobrou quem não estava lá: Manuel Bandeira, Drummond, Jorge de Lima.
#olavodecarvalho#modernismo#poemas