Ode à chuva
Ode à chuva
Cavalgo com as nuvens em estradas de vento, trago boas novas à terras velhas, a frutos novos e a telha velha, centelha, um momento divino, como o sabor de bom vinho,
Quando menos se espera, apareço a espreita, pronto pra regar, curar, acalmar, refrescar, sou o orvalho, a chuva…
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contamina.
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Deus fez o mundo a aguarelas, mas o diabo botou água.
pintou pessoas sem olhos e sem pernas, com uma cor chamada mágua.
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Do fogo sou paixão
Do ar sou infinita
Da água sou imensidão