Quando janeiro vier

Era um capricho e nada mais

Era um capricho e nada mais,
Doce como um dia de abril,
Mas o seu olhar azul de anil
Roubou de vez a minha paz.

Pois que dedico esta coisa ai ao antigo

Pois que dedico esta coisa ai ao antigo Schumann e a sua doce Clara que são hoje ossos, ai de nós. Dedico-me à cor rubra muito escarlate como o meu sangue de homem em plena idade e portanto dedico-me …

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E o hábito de sofrer

E o hábito de sofrer, que tanto me diverte, é doce herança itabirana.

Não sei

Não sei. Eu gostei de você porque você é meio ogro, meio doce, você é ogrodoce.

Que o espelho reflita em meu rosto um

Que o espelho reflita em meu rosto um doce sorriso E que essa tensão que me corrói por dentro seja um dia recompensada porque metade de mim é o que penso mas a outra metade é vulcão.

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Sou fuga para flauta de pedra doce

Sou fuga para flauta de pedra doce.
A poesia me desbrava.
Com águas me alinhavo