A Cidade do Poeta
A Cidade do Poeta
"Sob o sol do Sul, um ipê se aproximava
do andarilho com seus cães.
Mas, metralhadoras
na favela…
Ainda assim,
o artista libertou os domesticados:
bem se escondeu; mal correu — desacorrentado.
Pródigo, o ipê ofertava ao poeta
seu raro amarelo nítido: ensinava
que o belo é meio, não um fim, ao infinito.
Mas, metralhadoras numa vilela…
De longe, saltitantes, bem e mal
retornaram às coleiras imaginárias
do consagrador de palavras,
mas o amarelo inovador com gravidade
foi ferido
no cantarejar das metralhadoras
na viela:
um pequeno lusíada mestiço,
num beco brincando com a vida,
morreu — sem saída."
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Noite já alta
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Os gansos grasnam
Destravo o trinco da porta
Espio lá fora
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Da lâmpada no quintal
Celul…
Oligarquia o indigesto pois os fazem cães de rua uivam
Oligarquia o indigesto
pois os fazem cães de rua
uivam
e não conhecem liberdade
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Insônia
Insônia
Os cães sempre latem ás seis da manhã
Freios dos carros e ônibus cantam nas ladeiras
O domingo se levantando de sábado
E eu indo pra cama, ainda acordado.
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Diz me o que tens Aquilo que dei Parece que
Diz me o que tens
Aquilo que dei
Parece que vens
Sempre a 100
Sem mãe
Sem bens
Sem cães
Mas tá-se bem
Não tá cá ninguém