(…) Lembrei-me daquelas mãos quentes, delicadas e atentas, inclinadas sobre as minhas mãos.
Do toque daquela pele.
Aquele toque tão agradável e demorado sobre mim.
Sempre que me toca é como se todos os meus sentidos ficassem embriagados.
E lá estou eu envolvida numa espécie de volúpia e luxúria.
E lá estou eu com o ritmo cardíaco em aceleração constante.
Voltei a lembrar-me, desta vez das minhas mãos em estado de desejo absoluto em busca do contacto com aquela pele.
A exuberância ansiosa e impaciente que sustentam todos os nossos momentos.
A urgência excessiva de nos sentirmos, sem pensarmos em absolutamente mais nada.
Um corpo de encontro ao meu, destilado, consumido, arrebatado, a querer-me toda, tudo de mim…consumir-me toda.
Não me lembrei só hoje.
Mas hoje foi diferente.
Este silêncio tão único imobilizou-me, mas não me assombrou, muito pelo contrário…na verdade fez-me bem fechar os olhos e voltar a sentir os sentidos como que embriagados.
(…)
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