Eu vivia na minha estúpida decepção
Eu vivia na minha estúpida decepção.
A poesia era um leigo monólogo que amarelecia na estante.
As nuvens passavam e levavam consigo o brilho dos meus olhos.
Toda canção de amor fazia de mim um estraçalhar de sonhos…
Meu inquebrantável subterfúgio era a tristeza.
Até que um dia viestes ver-me.
Ao longe percebi teu reflexo no vidro – “Altivo! ”.
E então, com um só toque, mudaste todo o crepúsculo!
Com estas tuas mãos macias,
Com teu olhar de quem se perde no canto dos pássaros,
Com este teu perfume de madrugada
E teus cabelos que dançavam ao vento…
Fizeste acordar meu coração latente!
E agora sou toda as pétalas das flores,
Respiro o inócuo aroma da vida que rejuvenesce…
Sou eu novamente…
Eu, com esta visão além e aquém do horizonte,
Que aspira quase às mesmas quimeras irreais
– só que agora teu nome está em todas elas!
Agora sou eu… e sou você.
Mensagens Relacionadas
Eita que a vida é assim
Eita que a vida é assim, às vezes previsível, às vezes aleatória;
Muitas vezes solitária, muitas vezes amorosa;
Muitas vezes entediante, muitas vezes prazerosa;
Muitas vezes faz doer…
Esse Sou EU!
Esse Sou EU!
Já experimentei a lágrima da solidão, a dor da decepção, a alegria da ilusão…
Já conheci a felicidade e descobri que era mentira, já menti pra mim mesmo, só para esconder aqu…
Soneto do amor
Soneto do amor
Amor, amor em prosa…
Prosa, prosa em vida…
Vida, sabor amorosa
Amorosa poesia.
Poesia? o caldo engrossa
Engrossa e esvazia…
Esvazia e vai embor…
Amor Vencido…
Amor Vencido…
Caminho pela vida que me tem
Vendo tantas e tantos muitos
Apaixonados, amados, amantes
Em juras eternas, vezes, em prantos
Ouço silencioso, segredos e sonho…
GAZELA ENCANTADORA! - Corsa amorosa. RN/Dez. 1973.
GAZELA ENCANTADORA!
- Corsa amorosa.
RN/Dez. 1973.
Ó Mulher!
Da minha mocidade
Dá-me gotículas da tua fonte.
Não sabeis, ó Tu
Tua nascente…
Dispersa l…