Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan
Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan.
Ele dizia que para resolver seus intricados teoremas era movido apenas pela beleza das equações.
Na poesia também é assim.
É uma espécie de exercício do não dizer, mas que nos dilata de beleza quando acabamos de ler um poema.
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Como se te perdesse nos trens
Como se te perdesse nos trens, nas estações
Ou contornando um círculo de águas
Removente ave, assim te somo a mim:
De redes e de anseios inundada
A poesia é o desafio do não-dizer
A poesia é o desafio do não-dizer, a impossibilidade de dizer algo. A matemática tem semelhança com esse estado de ser. Em ambas há manifestação do divino, algo tão perfeito que transcende tudo.
#hilda#pensamentos#matematica#hildahilst#hilstQue canto há de cantar o indefinível
Que canto há de cantar o indefinível?
O toque sem tocar, o olhar sem ver
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Como te amar, sem nunca merecer?
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…
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Amar É coisa de morrer e de matar
Amar
É coisa de morrer e de matar…
Mas tem som de sorriso.
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A vida é crua
A vida é crua. Faminta como bico dos corvos. E pode ser tão generosa e mítica: arroio, lágrima, olho d'água, bebida. A vida é líquida.
#hildahilst#hilst#lagrima#hilda