Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan
Eu sempre me fascinei com o matemático indiano Srinivasa Ramanujan.
Ele dizia que para resolver seus intricados teoremas era movido apenas pela beleza das equações.
Na poesia também é assim.
É uma espécie de exercício do não dizer, mas que nos dilata de beleza quando acabamos de ler um poema.
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Há sonhos que devem permanecer nas gavetas, nos cofre, trancados até o nosso fim.
E por isso passíveis de serem sonhados a vida inteira.
Quero brincar meus amigos De ver beleza nas coisas
Quero brincar meus amigos
De ver beleza nas coisas.
Antes que o mundo acabe
Antes que o mundo acabe,
deita-te e prova
Esse milagre do gosto
Que se fez na minha boca
Enquanto o mundo grita
Belicoso…
E nos cobrimos de beijos
E de flores…
Se me proponho ouvir
Se me proponho ouvir. Vem do Nada.
Dos vínculos desfeitos. Vem dos ressentimentos.
E sibilante e lisa
Se faz paixão, serpente, e nos habita.