Para os almanaques No meu relógio
Para os almanaques
No meu relógio, de uma para outra hora,
quando o ponteiro menor sai a levar lembranças,
passa-lhe a frente o grande, transportando intrigas
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Tem trechos em que a vida amolece a gente, tanto, que até referver de mau desejo, no meio da quebradeira serve como benefício.
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Era fim de outubro
Era fim de outubro, em ano resseco. Um cachorro soletrava, longe, um mesmo nome, sem sentido. E ia, no alto do mato, a lentidão da lua.
(A hora e a vez de Augusto Matraga)
O que não é Deus
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… nessa água que não pára, de longas beiras: e, eu, rio abaixo, rio a fora, rio a dentro — o rio.
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Talvez não devesse, não fosse direito ter por causa dele aquele doer, que põe e punge, de dó, desgosto e desengano.
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