O homem ideal de Aristóteles, entretanto, não é um mero metafísico.
O homem ideal de Aristóteles, entretanto, não é um mero metafísico.
Ele não se expõe desnecessariamente ao perigo, uma vez que são poucas as coisas com que se preocupa o suficiente; mais está disposto, nas grande crises, a dar até a vida sabendo que em certas condições não vale a pena viver.
Está disposto a servir aos homens, embora se envergonhe quando o servem.
Fazer um favor é sinal de superioridade; receber um favor é sinal de subordinação… Ele não toma parte em manifestações publicas (…) É franco quando a suas antipatias e preferências, fala e age com franqueza, devido a seu desprezo por homens e coisas (…) Nunca se deixa tomar de admiração, já que a seus olhos nada é excelente.
Não consegue viver com complacência para com terceiros, a menos que se trate de um amigo; a complacência é a característica de em escravo.
(…) Nunca tem maldade e sempre esquece e passa por cima das injustiças.
(…) Não gosta de falar.
(…) Não lhe preocupa o fato de que deve ser elogiado ou que outros devam ser censurados.
Não fala mal dos outros, mesmo de seus inimigos, a menos que seja com eles mesmos.
Seus modos são serenos, sua voz é grave, sua fala e comedida; não costuma ser apressado, pois não acha nada muito importante.
Uma voz estridente e passos apressados são adquiridos pelo homem através das preocupações.
(…) Ele suporta os acidentes da vida com dignidade e graça, tirando o máximo proveito de suas circunstâncias, como um habilidoso general conduz suas limitadas forças com toda a estratégia da guerra.
(…) Ele é o melhor amigo de si mesmo e se delicia com a privacidade, ao passo que o homem sem virtude ou capacidade alguma é o pior inimigo de si mesmo e tem medo da solidão.
Este é o super-homem de Aristóteles.
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