No alto da árvore
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macacos saltitavam felizes,
lebres corriam por entre os arbustos,
O sapo Cururu coaxava na beira do rio…
O boto-cor-de-rosa ouvia sobre suas lendas sem dar um pio…
de longe quem espiava era o jacaré-açu…
Na margem do rio a Sucuri se debatia entediada…
a Preguiça levanta os olhos para uma leve espiada…
A capivara se banhava maravilhada…
A onça saia para sua caçada…
Pausa para um breve silêncio, ele está no altar o Uirapuru a cantar…o canto da despedida
De onde vem o fogo que devasta a alma?
Desta vez não era um jogo, era sério
Não há resposta dentro da pequeneza
A noite cobriu o sol
Que outrora admirava de longe tanta beleza
Agora coberto de luto
Por um vale de ossos secos
Pela floresta que não produzirá mais nenhum fruto…
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