Toda a teoria sobre a memória implica uma pressuposição sobre o ser do passado.
A realidade apenas se forma na memória; as flores que hoje me mostram pela primeira vez não me parecem verdadeiras flores.
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A memória é muitas vezes a qualidade da estupidez; ela caracteriza geralmente os espíritos pesados, os quais torna ainda mais pesados, mercê da bagagem com que os sobrecarrega…
A razão, sem a memória, não teria materiais com que exercer a sua atividade.
A memória é o essencial, visto que a literatura está feita de sonhos e os sonhos fazem-se combinando recordações.
Nenhum mentiroso tem uma memória suficientemente boa para ser um mentiroso de êxito…
São perigosos sobretudo os velhos que guardaram a lembrança das coisas e perderam a das suas repetições.