Frases de Adélia Prado

Não quero faca

Não quero faca, nem queijo. Quero a fome.

Divago

Divago, quando o que quero é só dizer te amo.

Aqui se passa fome

Aqui se passa fome, aqui se odeia, aqui se é feliz, no meio de invenções miraculosas.

Deus de vez em quando me tira a poesia

Deus de vez em quando me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra

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Quanto a mim

Quanto a mim, dou graças pelo que agora sei e, mais que perdoo, eu amo.

O amor me fere é debaixo do braço

O amor me fere é debaixo do braço, de um vão entre as costelas, atinge o meu coração é por esta via inclinada

Não tenho tempo algum

Não tenho tempo algum, ser feliz me consome.

Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica

Um trem-de-ferro é uma coisa mecânica, mas atravessa a noite, a madrugada, o dia, atravessou minha vida, virou só sentimento.

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As sensibilidades sem governo

As sensibilidades sem governo.

Faça-se a dura vontade do que habita meu peito

Faça-se a dura vontade do que habita meu peito: Vem, Jonathan, traz flores pra minha mãe e um par de algemas pra mim.

Exausto - Eu quero uma licença de dormir

Exausto - Eu quero uma licença de dormir, perdão pra descansar horas a fio, sem ao menos sonhar a leve palha de um pequeno sonho. Quero o que antes da vida foi o sono profundo das espécies, a graça de…

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Deus é mais belo que eu.

Deus é mais belo que eu.
E não é jovem.
Isto sim, é consolo.

Era raiva não

Era raiva não. Era marca de dor.

Com perdão da palavra

Com perdão da palavra, quero cair na vida.

Estremecerei de susto até dormir

Estremecerei de susto até dormir, e no entanto é tudo tão pequeno. Para o desejo do meu coração, o mar é uma gota.

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