PEITO MURALHA
PEITO MURALHA
Minha bagagem,
Um milheiro de tijolos
Que carrego com brava vocação
E tremenda desvantagem,
Quando oscilo entre choro e riso.
Ora murmuro
Ora su…
PÉTALA POR PÉTALA
PÉTALA POR PÉTALA
"Aprendi a andar sobre à vida sem as mãos, sem nenhum apego ou reflexo de segurança mediante ao perigo. Em minha riqueza de aptidões, a que mais contemplam é a terrível maneira…
A LUTA
A LUTA
"Vá em paz, meu velho pai, que Deus lhe espera com a paciência que, os dias de calor, pouco lhe deram. O teu nome - forte, em todos ecos da pronuncia - agora é clamado pelos nossas bocas …
O Tempo
O Tempo, meus amigos, o Tempo está roubando coisas de mim. Tamanha veemência e desatino, me lembram muito bem que, anos atrás, não era assim. O Tempo tem me ultrapassado, descompassado, fingido não se…
#fabriciohundouumautordesconhecido#amizade#versos
ALFA(F)ETO
ALFA(F)ETO
Quem colocou as letras
Em ordem
Metodizando a distância do "A" ao "Z"
Por favor me ajude
Pois pra esse amor
Eu não sei mais
O que dizer

LIVR( )
LIVR( )
"Se Deus me livrar, eu viro livro! "

FÉ NA CIDADE
FÉ NA CIDADE
A felicidade
Do meu povo
Está estampada
Em sacolas
De sorrisos
Biodegradáveis

Em mim
"Em mim, pisa quem quiser. Se torcer o pé é porque pisou inseguro, aflito e frouxo".
#fabriciohundouumautordesconhecido#insegurancaO JANE-IRO-
O JANE-IRO-
Teus dedos
dedos de figo, topázio y malagueña
verão,
carnaval em jardins
O Corcovado em teu dorso
o arqueiro cavalga na Lapa
- arcos de íris -
(…Continue Lendo…)
INVENTO
INVENTO
Poucos conseguem ver, mas o vento não é estéril. Ninguém consegue ver, pois o vento é um mistério. O sopro que sai da boca, transpassa os lábios e vira vento. A força que move caravelas …

SINASTRIA
SINASTRIA
Lua em Câncer
Coração banhado em Sol
Saudade alinha todo
Aguadouro dos meus olhos
Nessa sede que já
Secou a boca
AMOR SULFITE
AMOR SULFITE
"Eu, quando velejava em minha puerícia, esbanjava destreza a fazer barcos de papel sulfite. Mas papel se molha e os barcos nunca conheceram o alto-mar. Agora sou marinheiro matraque…
NOITE EM PÁLPEBRAS II
NOITE EM PÁLPEBRAS II
"Há muitos tons amarelados em árvores, muros sem tinta e no cinza asfalto. Bitucas de cigarro caem beijadas, pintadas de vermelho cereja. As latas de cerveja brilham foscas…

AQUÁRIO
AQUÁRIO
Pose de conforto
Piano de chuva
Os vultos da minha rua
A tosse de um carro
A vida desses livros
Tomam conta do meu quarto

AZUL-MUJER
AZUL-MUJER
homem que escreve bonito
um céu azul-mujer está limpo
pra tu passar
levar cores na água dum riso
mandar cartão postal
um logradouro dos
teus segredos