Pequeno Poema Didático
Pequeno Poema Didático
O tempo é indivisível. Diz,
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.
A vida é indivisível. M…
Eu ouço música como quem apanha chuva
Eu ouço música
como quem apanha chuva:
resignado
e triste
de saber que existe um mundo
do Outro Mundo…
Eu ouço música como
quem está morto
e sente
…
Da vez primeira em que me assassinaram
Da vez primeira em que me assassinaram,
Perdi um jeito de sorrir que eu tinha.
Depois, a cada vez que me mataram,
Foram levando qualquer coisa minha.
Hoje, dos meu cadáveres eu…
PRESENÇA
PRESENÇA
É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento
das horas ponha um frêmito em teus cabelos…
É preciso que a t…
Eu acredito na amizade
Eu acredito na amizade. E concordo com Mário Quintana ao dizer que 'Amizade é um amor que nunca morre.'
Não importa quanto tempo passe, nem quantas brigas já deixaram para trás, e nem se vivem d…
O SILÊNCIO
O SILÊNCIO
O mundo, às vezes, fica-me tão insignificativo
Como um filme que houvesse perdido de repente o som.
Vejo homens, mulheres: peixes abrindo e fechando a boca
[num aquá…
Amar, nunca me coube Mas sempre transbordou O rio de lembranças Que um dia me afogou
Amar, nunca me coube
Mas sempre transbordou
O rio de lembranças
Que um dia me afogou
E nesta correnteza
Fiquei a navegar
Embora, com certeza,
Não possa me sal…
Parece um sonho
Parece um sonho
Parece um sonho que ela tenha morrido!
diziam todos… Sua viva imagem,
tinha carne!… E ouvia-se, na aragem,
passar o frêmito do seu vestido…
E era como se…
O Berço e o Terremoto
O Berço e o Terremoto
Os versos, em geral, são versos de embalar, como eu às vezes os tenho feito, não sei se por simples complacência… ou pura piedade.
Contudo, os verdadeiros versos não …
[As falsas Recordações] Se a gente pudesse escolher a
[As falsas Recordações]
Se a gente pudesse escolher a infância
que teria vivido, com enternecimento eu não
recordaria agora aquele velho tio de perna de pau,
que nunca existiu …
Reinvento do soneto XX de Mario Quintana
Reinvento do soneto XX de Mario Quintana
Estou deitado sob o gramado…
Olhando para a imensidão do céu.
De ilusões e mistérios estou farto,
Eu nada mais almejo, ou espero!
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Sábios pensares
Sábios pensares
Dos pequenos ridículos
nunca faça escândalos ao menos
visto que tanto ousas
não os faça pequenos
o ridículo está é nas pequenas coisas
Do pranto
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[O Tamanho Do Espaço] A medida do espaço somo
[O Tamanho Do Espaço]
A medida do espaço somo nós, homens,
Baterias de cozinha e jazz-band,
Estrelas, pássaros, satélites perdidos,
Aquele cabide no recinto do meu quarto,
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Que a força que rege seu ser não
Que a força que rege seu ser não se enfraqueça diante dos problemas.
Que os sonhos não alcançados sirvam de estímulos na realização de outros.
Que as dificuldades encontradas fortaleçam su…