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Quando o choro para de molhar

Quando o choro para de molhar e o Sol do seu sorriso nasce, um lindo arco-íris vem pintar a sua face

Resplandecíamos
como dois girassóis alegres
entretanto,
entre lençóis,
entrelaçados,
entregues

O amor, quando não está morto, abraça e surpreende tanto que, ao mesmo tempo, é conforto e espanto

Um beijo dispensado
É o amor desperdiçado
Por um coração despedaçado

O amor só vence quando assume a direção
meu coração não me pertence
eu que pertenço ao meu coração

Já relacionei o amor com Deus e o mundo
do abstrato ao mais palpável
Descobri que o amor é compatível com tudo
contudo, é incomparável

Não espere pela felicidade eterna.
Se a eternidade realmente existisse,
a tristeza seria, então, muito mais perigosa

Se o dia termina perfumado
e com um ciumento desperdício de cor,
tome muito, muito cuidado,
o momento é propício para um novo amor

Esse aperto que me dá quando te deixo ir só passa com o aperto que você me dá quando pode voltar

Eu olho pro passado como se fosse um primo distante que veio do interior

Um amor tão delicado que, de repente, não se sente mais. Mas ele vem, acordado, constantemente encantado, na janela do banco de trás

Os amores nos ensinam
que os sorrisos não enganam
por isso que só rimam
em bocas que se amam

Paixão é quando todo o amor que você sente, sempre e de repente, vem te violentar

Se pudéssemos, contra-atacaríamos com beijos e carinhos, mas a saudade é covarde e só aparece quando estamos sozinhos

A saudade abre um infinito no tempo; e nos joga lá dentro