No Corpo
No Corpo
De que vale tentar reconstruir com palavras
O que o verão levou
Entre nuvens e risos
Junto com o jornal velho pelos ares
O sonho na boca, o incêndio na cama,
o apelo da noite
Agora são apenas esta
contração (este clarão)
do maxilar dentro do rosto.
A poesia é o presente.
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Não dá para defender um regime (*) em que não se possa publicar um livro sem pedir permissão ao governo.
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(*) cubano

Como dois e dois são quatro Sei que a
Como dois e dois são quatro
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Não posso defender um regime (*) sob o qual eu não gostaria de viver.
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(*) cubano

Uma parte de mim é permanente
Uma parte de mim
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Você vai rir se lhe disser que estou cheio de flor e passarinho…
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