VIOLÃO DE TAÇAS de: Eduardo Pinter
VIOLÃO DE TAÇAS
de: Eduardo Pinter
O ventos sombrios da mente calada
Acorda com vontade de se esconder
Inspira a morte numa angústia abafada
Mais puro que o frio não há como morrer
Mais impuro e divino também não há como viver
As questões se vão como se vão as questões
Pr’algum lugar onde desvendas a incompreensão
Pode-se fugir do inverno mas, não das estações
Pode-se ignorar a alma mas, não o coração
Não me é estranha esta sensação
Acordar num silêncio vazio entre esta multidão
Me faz pensar no que penso noturnamente
Afogar-se num violão com taças e uma canção
E se trancar na noite em meu próprio refúgio
Talvez convidar amigos e descobrir que não sou o único
23 Ago 2013
Eduardo Pinter
Mensagens Relacionadas
Não costumo ler livros
Não costumo ler livros.
já sou um livro aberto
pra qualquer pensamento que
queira pousar em mim e fazer moradia.
Estou quase certa que tive outras vidas
Estou quase certa que tive outras vidas.
É muita sabedoria e habilidades para se aprender em uma vida só.
Adoro quando em uma conversa
Adoro quando em uma conversa,
a pessoa depois de ter chorado
litros com as minhas palhaçadas,
me chama de chata no final Rsr..
Ela pode até perdoar
Ela pode até perdoar.
Mas meu caro,
vou logo te avisando,
nem perca seu tempo
tentando reconquista-la.
SUAVIZANDO A PAISAGEM de: Eduardo Pinter
SUAVIZANDO A PAISAGEM
de: Eduardo Pinter
Os ventos de ontem com os rumores dos amanhãs…
Endiabrados conceitos que ninguém se faz entender
Costuram as sombras dos males infernai…
No labirinto das poesias me perco
No labirinto das poesias me perco,
sem pressa de encontrar a saída.
Gero palavras, as guio, as transformo,
lhes dou corpo, lhes dou forma, lhes dou luz.