SONETO CLXXXII - A Lua Sem Ti
SONETO CLXXXII - A Lua Sem Ti
De que vale o luar sem teus olhinhos
Que cintilam em coro, luzes belas.
São meus sonhos tão tristes, tão sozinhos
Como a noite é assombrosa sem estrelas!
Qual demência, qual falta de carinhos
Que me embala em delírios, em mazelas.
Já não cantam p’ra mim os passarinhos
As tristezas, que fiz p’ra merecê-las!
Não me valem canções sem o teu sussurro
Nem poesias da noite que me cobre e
O universo é vazio, frio e escuro!
Que me abraces, ò Orfeu, amigo nobre
Pois nos céus cobrirei o manto puro
De quem não julgará o rico, nem o pobre!
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Não use seu olhar raso pra julgar minhas ações
Não use seu olhar raso pra julgar minhas ações. Sou profunda como o mar, nem eu própria cheguei ao fundo.
#mar#olhando#ednafrigato
Para sentir o cheiro da lua fazendo o coração suar
Para sentir o cheiro da lua
fazendo o coração suar,
é preciso ouvir o brilho do sol
quando os olhos fitam frisando o mar.
[Se eu sou]
[Se eu sou]
Se eu sou céu,
me olhe
Se eu sou mar,
se molhe
Se eu sou flor,
me regue
Se eu sou amor,
se entregue
Se eu sou paz,
me tenha
(…Continue Lendo…)