Já me matei faz muito tempo Me matei quando o tempo era escasso E o que havia entre o tempo e o espaço Era o de sempre Nunca mesmo o sempre passo
Já me matei faz muito tempo
Me matei quando o tempo era escasso
E o que havia entre o tempo e o espaço
Era o de sempre
Nunca mesmo o sempre passo
Morrer faz bem á vista e ao baço
Melhora o ritmo do pulso
E clareia a alma
Morrer de vez em quando
É a única coisa que me acalma
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O mundo não quer que eu me distraia. Distraído estou salvo.
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