Ah! minha Dinamene! Assim deixaste
Ah! minha Dinamene! Assim deixaste
Ah! minha Dinamene! Assim deixaste
Quem não deixara nunca de querer-te!
Ah! Ninfa minha, já não posso ver-te,
Tão asinha esta vida desprezaste!
Como já pera sempre te apartaste
De quem tão longe estava de perder-te?
Puderam estas ondas defender-te
Que não visses quem tanto magoaste?
Nem falar-te somente a dura Morte
Me deixou, que tão cedo o negro manto
Em teus olhos deitado consentiste!
Oh mar! oh céu! oh minha escura sorte!
Que pena sentirei que valha tanto,
Que inda tenha por pouco viver triste?
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Aqui é onde acaba a terra e começa o mar.
#luis#luisdecamoes#camoes#sonetosErros meus, má Fortuna, Amor ardente Em minha perdição se conjuraram; Os erros e a Fortuna sobejaram, Que para mim bastava Amor somente.
Erros meus, má Fortuna, Amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a Fortuna sobejaram,
Que para mim bastava Amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
(…Continue Lendo…)

Nos perigos grandes
Nos perigos grandes, o temor
É maior muitas vezes que o perigo.

E sou já do que fui tão diferente Que
E sou já do que fui tão diferente
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1 As armas e os Barões assinalados
Que da Ocidental praia Lusitana,
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…
No mundo quis um tempo que se achasse o bem que por acerto ou sorte vinha; e, por experimentar que dita tinha, quis que a Fortuna em mim se experimentasse.
No mundo quis um tempo que se achasse
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Mas por que meu dest…