Frases de Mario Quintana

Dos elefantes O único defeito dos elefantes é não serem portáteis.

Dos elefantes
O único defeito dos elefantes é não serem portáteis.
( in: Da Preguiça como Método de Trabalho, 1987.)

O poema é uma pedra no abismo

O poema é uma pedra no abismo.

Voa um par de andorinhas

Voa um par de andorinhas, fazendo verão. E vem uma vontade de rasgar velhas cartas, velhos poemas, velhas cartas recebidas. Vontade de mudar de camisa, por fora e por dentro… Vontade… para que esse pu…

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A convivência entre poeta e leitor

A convivência entre poeta e leitor, só no silêncio da leitura a sós. A sós, os dois. Isto é, livro e leitor. Este não quer saber de terceiros, não quer que interpretem, que cantem, que dancem um poema…

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Todo poema é uma aproximação

Todo poema é uma aproximação.

Com o OO de espanto

Com o OO de espanto, seus RR guturais, seu hirto H, HORROR é uma palavra de cabelos em pé, assustada da própria significação.

Se tu me amas

Se tu me amas…ama-me baixinho.

Do sabor das coisas

Do sabor das coisas
Por mais raro que seja,
Ou mais antigo,
Só um vinho é deveras excelente:
Aquele que tu bebes calmamente
Com o teu mais velho
E silencioso amigo…

As pessoas não se precisam

“As pessoas não se precisam, elas se completam… não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar…

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Nunca me dê o Céu

Nunca me dê o Céu…Quero é sonhar com ele na inquietação feliz do Purgatório.

Como é teu nome

Como é teu nome, meninazinha de olhos verdes?
E ela lhes dirá.
Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é Es-pe-ran-ça…

O cotidiano é o icógnito do mistério

O cotidiano é o icógnito do mistério.

Se me esqueceres

Se me esqueceres, só uma coisa, esquece-me bem devagarinho.

Há certas coisas que não haveria mesmo ocasião

Há certas coisas que não haveria mesmo ocasião de as colocarmos sensatamente numa conversa - e que só num poema estão no seu lugar.

SIMULTANEIDADE

SIMULTANEIDADE
- Eu amo o mundo! Eu detesto o mundo! Eu creio em Deus! Deus é um absurdo! Eu vou me matar! Eu quero viver!
- Você é louco?
- Não, sou poeta.