Poesias de Shakespeare

Não

Não, Tempo, não zombarás de minhas mudanças!
As pirâmides que novamente construíste
Não me parecem novas, nem estranhas;
Apenas as mesmas com novas vestimentas.

Ausente andei de ti na primavera

Ausente andei de ti na primavera,
quando o festivo abril mais se altavia,
e em tudo um'alma juvenil pusera
que Saturno saltitava e ria.

Não te amo com os olhos que te percebem mil defeitos

Não te amo com os olhos que te percebem mil defeitos, mas com o coração que apesar do que vê adora se apaixonar!

My only love sprung from my only hate

My only love sprung from my only hate!
Too early seen unknown, and known too late!
Prodigious birth of love it is to me
That I must love a loathèd enemy.

Há certas horas que só queremos a mão no ombro

Há certas horas que só queremos a mão no ombro,
o abraço apertado
ou mesmo o estar ali, quietinho, ao lado…
Sem nada dizer…
Alguém que ria de nossas piadas sem graça…
que…

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O homem que não tem a música dentro

O homem que não tem a música dentro de si e que não se emociona com um concerto de doces acordes é capaz de traições, de conjuras e de rapinas.

Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se

Ninguém poderá jamais aperfeiçoar-se,
se não tiver o mundo como mestre.
A experiência se adquire na prática.

I learned that I can not demand love from anyone … I can only give good reasons to like me … And be patient for life to do the rest …

I learned that I can not demand love from anyone…
I can only give good reasons to like me…
And be patient for life to do the rest…
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém…
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Sobre todas as coisas

Sobre todas as coisas, para que alguém se torne digno de confiança, tão certo quanto a noite sucede o dia, é preciso nunca ser falso consigo mesmo.

Assim que nascemos

“Assim que nascemos, choramos, por nos ver neste imenso palco de loucos” [Shakespeare]
É! Talvez a loucura desse mundo invada nossas almas, nos tornamos insanos por estar neste palco, e hoje, qu…

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Mas

Mas, que luz é essa que alí aparece, naquela janela?
a janela é o oriente, e Julieta o sol.
Sobe, belo astro, sobe e mata de inveja a pálida lua.

Soneto XVIII

Soneto XVIII
Devo igualar-te a um dia de verão?
Mais afável e belo é o teu semblante:
O vento esfolha Maio inda em botão,
Dura o termo estival um breve instante.
Muitas v…

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A vida não é eterna e tudo tem um prazo

A vida não é eterna e tudo tem um prazo, nossas vontades mudam nas viradas do acaso, pois esta é uma questão ainda não resolvida: a vida faz o amor ou o amor que faz a vida?
A quem não precisa n…

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But

But, soft! what light through yonder window breaks?
It is the east, and Juliet is the sun.
Arise, fair sun, and kill the envious moon,
Who is already sick and pale with grief,
…

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Que obra prima é o homem

Que obra prima é o homem!
Como é nobre em sua razão!
Que capacidade infinita!
Como é preciso e bem-feito em forma e movimento!
Um anjo na ação!
Um deus no entendimen…

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