Tudo se passou como num teatro
Tudo se passou como num teatro, eu e Gustavo os atores principais e, na platéia, os amigos.
Disseram que eu estava bonita, mas não existe noiva feia.
Casei com Gustavo.
Não casei com um namorado.
Ele já era meu marido.
A gente casou no primeiro dia em que nos vimos, pulamos a parte do reconhecimento, foi desde início um salto sem rede.
Estávamos predestinados, sabíamos disso antes mesmo de tocarmos um no outro.
Mesmo quando houve brigas e implicâncias, elas faziam parte do querer-se.
Não forjamos isso, aconteceu, e não se deve esnobar um presente do destino.
Casamos porque já estávamos casados e não tinha cabimento fingir-se de solteiros.
Gustavo e eu trocamos alianças.
Gustavo e eu dançamos a valsa.
Gustavo e eu cortamos o bolo.
Gustavo e eu fizemos tudo o que todos os noivos fazem, cumprimos o ritual até o fim.
Quando chegamos ao hotel ele fechou a porta do quarto, a gente soube que o nosso casamento não seria igual aos outros.
Ele não disse enfim sós.
Disse enfim juntos.
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