Poema sem nome
Poema sem nome
Num dia de feroz
Intranquilidade
Desci dos céus
À terra impura
Envolta em véus
De maldade,
De mil doenças,
Sem cura.
E, fui anjo,
Fui demônio.
Expectador
De lutas, de misérias,
De feridas abertas,
Sem dor.
Ao frio das incertezas,
De todas as tristezas,
Em angústias de ais,
Infernais.
Fui arcanjo
Do bem
E do mal,
Em giros gigantes,
Nos gritos vibrantes,
Dos elefantes
Da jangal
De ruinas morais.
Em trilhas tortuosas,
Sinuosas,
A conduzir-nos ao fundo
Dos pantanais de lama,
Fétida.
Onde os javalis
E as hienas
Charfundam,
Em risos roucos
E bestiais.
Onde os pássaros
Não cantarão
Jamais!
Por que desci dos céus
À terra impura?
Loucura!
Mensagens Relacionadas
Não há no céu fúria comparável ao amor
Não há no céu fúria comparável ao amor transformado em ódio, nem há no inferno ferocidade como a de uma mulher desprezada.
#poema#inferno#ceu#halloween#irma#williamcongreve#odioacho que doí tanto porque não acabou de verdade
acho que doí tanto porque não acabou de verdade.
não teve um “eu não te quero mais” e nem um “acabou, me deixe em paz”.
e deve ser por isso que eu ainda tenho esperanças que você volte.…
Minha alma me parecia tão vasta e pura
…Minha alma me parecia tão vasta e pura quanto a cúpula do céu que me envolvia.
#charlesbaudelaire#ceu#poemas#baudelaire#poemaCertamente hoje é grãos de terra
Certamente hoje é grãos de terra. Olha para cima, para o céu, durante todo o tempo.
Às vezes chove, ela fica cheia e redonda nos seus grãos.
Depois vai secando com o estio e qualquer vento…
O céu não nos usurpa nada - mesmo
O céu não nos usurpa nada - mesmo aparentes furtos são compensados sutilmente por designos ocultos
#emilydickinson#poema#ceu