Poemas Pequenos

DA MEDIOCRIDADE

DA MEDIOCRIDADE
Nossa alma incapaz e pequenina
Mais complacências que irrisão merece.
Se ninguém é tão bom quanto imagina,
Também não é tão mau como parece.

Quando eu era pequeno pensava que de um

Quando eu era pequeno pensava que de um momento para outro eu cairia para fora do mundo.

Eu sou feita de tão pouca coisa

"Eu sou feita de tão pouca coisa e meu equilíbrio é tão frágil, que eu preciso de um excesso de segurança para me sentir mais ou menos segura."

É que as coisas simplesmente não eram do seu lado

É que as coisas simplesmente não eram do seu lado. Pensou uma bobagem: até sua pequena cara era de lado. Em esquina. Nem pensava se era bonita ou feia. Ela era óbvia.

Eu moro em mim mesmo

Eu moro em mim mesmo. Não faz mal que o quarto seja pequeno. É bom, assim tenho menos lugares para perder as minhas coisas.

Não jure pela Lua

Não jure pela Lua, que é inconstante e muda todos os meses em sua órbita circular, a menos que o seu amor seja igualmente instável.

Deus lhe deu inúmeros pequenos dons que ele não usou nem desenvolveu por receio de ser um homem completo e sem pudor.

Deus lhe deu inúmeros pequenos dons que ele não usou nem desenvolveu por receio de ser um homem completo e sem pudor.
(do livro em PDF: Aprendendo a Viver)

Quanto mais diferente de mim alguém é

Quanto mais diferente de mim alguém é, mais real me parece, porque menos depende da minha subjetividade.

Você gosta de Fernando Pessoa

_ Você gosta de Fernando Pessoa?
_ Gosto, mas gosto de pessoas também. Todo mundo tem um pouco de poesia na alma. Tanto faz Marias, Josés, Terezas, ou Fernandos. Eu gosto de ler "Pessoas", enten…

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Na véspera de não partir nunca

Na véspera de não partir nunca, ao menos não há que se arrumar malas
Fernando Pessoa

O pouco que sei não dá para compreender a vida

O pouco que sei não dá para compreender a vida, então a explicação está no que desconheço e que tenho a esperança de poder vir a conhecer um pouco mais.

Amor é quando é concedido participar um pouco mais

Amor é quando é concedido participar um pouco mais.
Amor é a grande desilusão de tudo mais.
Amor é finalmente a pobreza.
Amor é não ter inclusive amor.
É a desilusão do que se …

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Morre

Morre! Tudo é tão pouco!
Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.

E tudo era muito para um coração de

E tudo era muito para um coração de repente enfraquecido que só suportava o menos, só podia querer o pouco aos poucos.

Sou vulnerável às menores bobagens

"Sou vulnerável às menores bobagens, às mínimas palavras ditas, a olhares até, e sobretudo, a imaginações."