Menino chorando na noite Na noite lenta e morna
Menino chorando na noite
Na noite lenta e morna, morta noite sem ruído, um menino chora.
O choro atrás da parede, a luz atrás da vidraça
perdem-se na sombra dos passos abafados, das …
Não há tempo consumido nem tempo a economizar. O tempo é todo vestido de amor e tempo de amar.
Não há tempo consumido
nem tempo a economizar.
O tempo é todo vestido
de amor e tempo de amar.
O meu tempo e o teu, amada,
transcendem qualquer medida.
Além do amor…
Conhecimento Mantemos reserva para com o desconhecido, esquecendo que não nos conhecemos a nós mesmos.
Conhecimento
Mantemos reserva para com o desconhecido,
esquecendo que não nos conhecemos a nós mesmos.
Amar
Amar
Que pode uma criatura senão,
entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode…
O progresso dá-nos tanta coisa que não nos
O progresso dá-nos tanta coisa que não nos sobra nada nem para pedir, nem para desejar, nem para jogar fora.
#pessoas#brasileiros#pensadores#pequenos#escritores#pedir#poetas#gostar#famosas#curtosA Mesa (excerto)
A Mesa (excerto)
E não gostavas de festa…
Ó velho, que festa grande
Hoje te faria a gente.
E teus filhos que não bebem
E o que gosta de beber,
Em torno da mesa larg…
- Alô
- Alô, quem fala?
- Ninguém. Quem fala é você que está perguntando quem fala.
- Mas eu preciso saber com quem estou falando.
- E eu preciso saber antes a quem estou respondendo.
(…Continue Lendo…)
A felicidade é um estado de espírito transitório por natureza
A felicidade é um estado de espírito transitório por natureza. Nós temos momentos de plenitude, divinos, celestiais, mas, ao lado disso, tem a rotina, a dor de barriga, a dor de dente, a conta por pagar.
#poemas#bonitas#espirito#natureza#carlosdrummonddeandrade#reflexao#poesias#perfeitas#momentos#pequenos
Zen Prática budista que faz falta a governantes e políticos: exige meditação profunda.
Zen
Prática budista que faz falta a governantes e políticos:
exige meditação profunda.
Com que inocência demito-me de ser eu que antes
Com que inocência demito-me de ser
eu que antes era e me sabia
tão diverso dos outros, tão mim-mesmo,
ser pensante, sentinte e solidário
com outros seres diversos e conscientes…
Canção final
Canção final
Oh! se te amei, e quanto!
Mas não foi tanto assim.
Até os deuses claudicam
em nugas de aritmética.
Meço o passado com régua
de exagerar as distâncias.…
Soneto da perdida esperança
Soneto da perdida esperança
Perdi o bonde e a esperança.
Volto pálido para casa.
A rua é inútil e nenhum auto
passaria sobre meu corpo.
Vou subir a ladeira lenta
em…