Extinguindo amizade
Extinguindo amizade
Perdoe-me, mas, ainda que oportunamente não tenha creditado nas razões da sua recorrente ausência, sem querer ser injusto ou, como incisivamente asseverou, “precipitado” nas conclusões porventura colhidas sobre você, repensei a minha decisão e, incontinênti, atendendo ao seu pedido, continuei a enviar-lhe minhas mensagens…
Contudo, desditosamente vejo que de lá para cá nada mudou e, ainda que tenha seus motivos, aos quais não devo, não posso e nem quero fazer qualquer tipo de juízo de valor, tenho a impressão que continuo a falar sozinho…
Portanto, por me considerar justo, leal e verdadeiro para com os meus amigos, comunico-lhe que estou interrompendo agora o envio das minhas mensagens, até mesmo porque, pelo que pude até aqui observar, elas não lhe tem despertado qualquer interesse ou produzido qualquer efeito, seja ele positivo ou negativo…
Entretanto, como continuarei por aqui, e nada é definitivo nessa vida, deixo em suas mãos a responsabilidade de renovar ou não este (até aqui não ratificado) laço de amizade…
Que Deus lhe proteja…
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tentei fugir tantas vezes mas
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O que mais dói na miséria é a
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Sinto
Sinto.
Falta, saudade, ausência.
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Cadê tudo?
…
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Até podemos fingir que não nos importamos com a ausência de algumas pessoas… Mas por quanto tempo? Um dia? Semanas? Meses? Que diferença isso faz? No final, quando perdemos alguém, cada vela, cada ora…
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Amar também é ser ausência, entender o outro
nos seus momentos de silêncio, sem questionar,
apenas compreender o que sua alma diz.