Poetas Portugueses

A verdadeira afeição na longa ausência se prova

A verdadeira afeição na longa ausência se prova.

Se penetrássemos o sentido da vida seríamos menos miseráveis

Se penetrássemos o sentido da vida seríamos menos miseráveis.

O próprio viver é morrer

O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela.

Não sei quem sou

Não sei quem sou, que alma tenho.
Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo.
Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros)…
Sinto cre…

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O meu mundo não é como o dos outros

O meu mundo não é como o dos outros, quero demais, exijo demais; há em mim uma sede de infinito, uma angústia constante que eu nem mesma compreendo, pois estou longe de ser uma pessimista; sou antes u…

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Teus olhos têm uma cor de uma expressão tão divina, tão misteriosa e triste. Como foi a minha sina!!!

Teus olhos têm uma cor
de uma expressão tão divina,
tão misteriosa e triste.
Como foi a minha sina!!!
É uma expressão de saudade
vagando num mar incerto.
Parecem n…

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Para viajar basta existir

Para viajar basta existir.

O amor é a primeira condição da felicidade do homem

O amor é a primeira condição da felicidade do homem.

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol

Um dia de chuva é tão belo como um dia de sol.
Ambos existem; cada um como é.

A consciência da inconsciência da vida é

A consciência da inconsciência da vida é o mais antigo imposto à inteligência. Há inteligências inconscientes - brilhos do espírito, correntes do entendimento, mistérios e filosofias - que têm o mesmo…

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Eu amo tudo o que foi Tudo o que

Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já me não dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou,
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
…

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Só havia três coisas sagradas na vida

Só havia três coisas sagradas na vida: a infância, o amor e a doença. Tudo se podia atraiçoar no mundo, menos uma criança, o ser que nos ama e um enfermo. Em todos esses casos a pessoa está indefesa.

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O verdadeiro cadáver não é o corpo (

O verdadeiro cadáver não é o corpo (…), mas aquilo que deixou de viver.

De sonhar ninguém se cansa

De sonhar ninguém se cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em que estamos despertos.

A vida afectiva é a única que vale a pena

A vida afectiva é a única que vale a pena. A outra apenas serve para organizar na consciência o processo da inutilidade de tudo.