MEU SONHO
MEU SONHO
EU
Cavaleiro das armas escuras,
Onde vais pelas trevas impuras
Com a espada sanguenta na mão?
Por que brilham teus olhos ardentes
E gemidos nos lábios fre…
PÁLIDA INOCÊNCIA
PÁLIDA INOCÊNCIA
Por que, pálida inocência,
Os olhos teus em dormência
A medo lanças em mim?
No aperto de minha mão
Que sonho do coração
Tremeu-te os seios assim?
(…Continue Lendo…)
TRIDADE
TRIDADE
A vida é uma planta misteriosa
Cheia d’espinhos, negra de amarguras,
Onde só abrem duas flores puras
Poesia e amor…
E a mulher… é a nota suspirosa
Que treme…
LEMBRANÇAS DE MORRER
LEMBRANÇAS DE MORRER
Quando em meu peito rebentar-se a fibra,
Que o espírito enlaça à dor vivente,
Não derramem por mim nenhuma lágrima
Em pálpebra demente.
E nem desfolh…
Todo o vaporoso da visão abstrata não interessa
Todo o vaporoso da visão abstrata não interessa tanto como a realidade da bela mulher a quem amamos.
#alvaresdeazevedo#mulherRespiro o Vento
Respiro o vento, e vivo de perfumes no murmúrio das folhas de mangueira; nas noites de luar aqui descanso e a lua enche de amor a minha esteira.
#alvaresdeazevedo#lua
Amo-te como o vinho e como o sono
Amo-te como o vinho e como o sono,
Tu és meu copo e amoroso leito…
Mas teu néctar de amor jamais se esgota,
Travesseiro não há como teu peito.
Inveja
Invejo as flores que murchando morrem,
E as aves que desmaiam-se cantando
E expiram sem sofrer.
SONHANDO
SONHANDO
Na praia deserta que a lua branqueia
Que mimo! Que rosa, que filha de Deus!
Tão pálida - ao vê-la meu ser devaneia,
Sufoco nos lábios os hálitos meus!
Não corr…
Não há melhor túmulo para a dor do
Não há melhor túmulo para a dor do que uma taça de vinho ou uns olhos negros cheios de languidez.
#alvaresdeazevedo#tumulo#poemas#alvares#vinho#negros#azevedo#taca#adeusAnjos do Céu
Anjos do Céu
As ondas são anjos que dormem no mar,
Que tremem, palpitam, banhados de luz…
São anjos que dormem, a rir e sonhar
E em leito d'escuma revolvem-se nus!
E qua…
Último Soneto
Último Soneto
Já da noite o palor me cobre o rosto,
Nos lábios meus o alento desfalece,
Surda agonia o coração fenece,
E devora meu ser mortal desgosto!
Do leito, embald…