Congresso Internacional do Medo Provisoriamente não cantaremos o amor
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremo…
Ao Amor Antigo
Ao Amor Antigo
O amor antigo vive de si mesmo,
não de cultivo alheio ou de presença.
Nada exige nem pede. Nada espera,
mas do destino vão nega a sentença.
O amor antigo t…
CONFRONTO
CONFRONTO
Bateu, Amor à porte da Loucura.
"Deixe-me entrar, pediu, sou teu irmão.
Só tu me limparás da lama escura
a que me conduziu a paixão"
A Loucura desdenha recebê-l…
A Dança/ Soneto XVII
A Dança/ Soneto XVII
Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou flecha de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a s…
Coisas que a vida me ensinou em 40 anos
Coisas que a vida me ensinou em 40 anos
Amor não se implora, não se pede
não se espera…
Amor se vive ou não.
Ciúmes é um sentimento inútil.
Não torna ninguém fiel a você.…
Não chamo meu amor de idolatria E nem de
Não chamo meu amor de idolatria
E nem de ídolo você a quem eu amo.
Sei que não posso exigir seu amor
Assim como proclamo meu amor galante.
Dou-lhe apenas algumas razões para qu…
Soneto 116
Soneto 116
De almas sinceras a união sincera
Nada há que impeça: amor não é amor
Se quando encontra obstáculos se altera,
Ou se vacila ao mínimo temor.
Amor é um marco et…
Disse a flor para o pequeno príncipe
Disse a flor para o pequeno príncipe: é preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas.
#bonitas#autores#antoinedesaintexupery#exupery#infantis#borboletas#flor#poemas#antoine#estrofesTrês amores
Três amores… Quem me deu
Tão estranha sorte assim?
Três amores, tenho-os eu
E nenhum me tem a mim!
SONETO LXXXVIII
SONETO LXXXVIII
Quando me tratas mal e, desprezado,
Sinto que o meu valor vês com desdém,
Lutando contra mim, fico a teu lado
E, inda perjuro, provo que és um bem.
Conhec…
Soneto de separação
Soneto de separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto.
De repe…
Quiseste expor teu coração a nu
Quiseste expor teu coração a nu.
E assim, ouvi-lhe todo o amor alheio.
Ah, pobre amigo, nunca saibas tu
Como é ridículo o amor… alheio!