Poemas Famosos de Amor

Nada se sabe

Nada se sabe, tudo se imagina.
Circunda-te de rosas, ama, bebe
E cala. O mais é nada.

É assim que te quero

É assim que te quero, amor,
assim, amor, é que eu gosto de ti,
tal como te vestes
e como arranjas
os cabelos e como
a tua boca sorri,
ágil como a água
da font…

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Não se mate

Não se mate
Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será. (…Continue Lendo…)

(…) Porque enfim
Sempre haverá sol
Ou sombra na cidade
Mas em mim…
Não sei o que há

Sem a loucura que é o homem Mais que a besta sadia

Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?

NÃO DIGAS NADA!

NÃO DIGAS NADA!
Não digas nada!
Não, nem a verdade!
Há tanta suavidade
Em nada se dizer
E tudo se entender —
Tudo metade
De sentir e de ver…
Não diga…

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Ser ou não ser

Ser ou não ser, essa é a questão: será mais nobre suportar na mente as flechadas da trágica fortuna, ou tomar armas contra um mar de obstáculos e, enfrentando-os, vencer? Morrer — dormir, nada mais; e…

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Não tem olhos solares, meu amor; Mais rubro que seus lábios é o coral; Se neve é branca, é escura a sua cor; E a cabeleira ao arame é igual.

Não tem olhos solares, meu amor;
Mais rubro que seus lábios é o coral;
Se neve é branca, é escura a sua cor;
E a cabeleira ao arame é igual.
Vermelha e branca é a rosa adamasca…

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Às vezes ouço passar o vento

Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido.

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial

A suspeita sempre persegue a consciência culpada; o ladrão vê em cada sombra um policial
Os covardes morrem várias vezes antes da sua morte, mas o homem corajoso experimenta a morte apenas uma vez.

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SONETO LXX Se te censuram

SONETO LXX
Se te censuram, não é teu defeito,
Porque a injúria os mais belos pretende;
Da graça o ornamento é vão, suspeito,
Corvo a sujar o céu que mais esplende.
Enquan…

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Os sentimentos que mais doem

Os sentimentos que mais doem, as emoções que mais pungem, são os que são absurdos – a ânsia de coisas impossíveis, precisamente porque são impossíveis, a saudade do que nunca houve, o desejo do que po…

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Soneto XVIII

Soneto XVIII
Devo igualar-te a um dia de verão?
Mais afável e belo é o teu semblante:
O vento esfolha Maio inda em botão,
Dura o termo estival um breve instante.
Muitas v…

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Carlos

Carlos, sossegue, o amor
é isso que você está vendo:
hoje beija, amanhã não beija,
depois de amanhã é domingo
e segunda-feira ninguém sabe
o que será.

Eis minha dama

Eis minha dama. Oh, sim! É o meu amor. Surge, formoso sol, e mata a lua cheia de inveja, que se mostra pálida e doente de tristeza, por ter visto que és mais formosa que ela!

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